Hipertensão: combate e prevenção
A hipertensão, conhecida como “pressão alta”, está relacionada com a força que o sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular por todo o corpo.
O estreitamento das artérias aumenta a necessidade de o coração bombear com mais força para impulsionar o sangue e recebê-lo de volta. Como consequência, a hipertensão dilata o coração e danifica as artérias. Esta doença afeta o coração, cérebro, olhos e pode causar consequências graves para a saúde.
Hipertensão no Brasil
No último levantamento da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), os casos de hipertensão aumentaram cerca de 2.5 pontos percentuais em comparação ao último registro, o que equivale a 23,9% da população. Entre os idosos atinge cerca de 60%, e 36 milhões de adultos têm pressão alta. Esta doença é responsável direta ou indiretamente por metade das mortes por doenças cardiovasculares.
Na pandemia o cuidado deve ser redobrado para os hipertensos, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), pacientes com doenças pré-existentes, como hipertensão, apresentam sintomas mais graves provenientes do novo Coronavírus.
“Nos casos de covid-19, o hipertenso não controlado tem mais complicações e maior mortalidade, conforme relatos e estudos internacionais”, explica o presidente da SOCESP, o cardiologista João Fernando Monteiro Ferreira.
O que pode causar a hipertensão?
A hipertensão não possui uma causa conhecida na maioria das pessoas, porém, em cerca de 10% dos casos, existem alguns fatores que parecem estar relacionados com o início da doença. Como problemas endócrinos e renais, gravidez, uso de remédios como anticoncepcional, anti-inflamatórios não hormonais, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticoides e moderadores de apetite estão associados à hipertensão.
Alguns outros fatores de risco para hipertensão pode fazer com que a doença se desenvolva, tais como:
-Histórico familiar – filhos de pais hipertensos tem 30% maior de ter pressão alta.
-Idade – pessoas a partir de 60 anos perdem a flexibilidade das artérias.
-Etnia – a doença se apresenta mais na população negra e asiática.
-Obesidade.
-Poluição.
-Estresse.
-Sono irregular.
-Menopausa – a queda dos hormônios femininos danifica as artérias.
-Excesso de bebida alcoólica.
-Tabagismo.
-Sedentarismo.
-Alto consumo de sal.
-Doenças renais.
-Apneia de sono.
-Hipertiroidismo.
A doença que pode provocar sintomas em fases muito avançadas ou quando a pressão arterial aumenta de forma abrupta e exagerada. O ideal é detectá-la com exames. Algumas pessoas, porém, podem apresentar sintomas como:
-Dores de cabeça.
-Falta de ar.
-Visão borrada.
-Zumbido no ouvido.
-Tontura.
-Dor no peito.
Práticas que podem prevenir a hipertensão
Algumas práticas na rotina podem ajudar a construir hábitos mais saudáveis e prevenir o desenvolvimento ou avanço da doença:
-Comer sal com moderação, evitar alimentos processados que, em geral, contêm mais concentração de sal.
-Ter uma dieta rica em frutas, cereais integrais e laticínios com baixo teor de gordura.
-Diminuir o estresse com práticas como yoga e Tai Chi Chuan.
– Fazer exercícios físicos aeróbicos por no mínimo 30 minutos diariamente. Caminhadas, bicicleta, nadar, práticas esportivas individuais ou coletivas.
Equipamentos que podem ajudar a treinar em casa ou na academia
– Esteiras.
– Bicicletas ergométricas.
– Remos.
– Eliptícos.
Previna-se, procure ajuda médica para diagnóstico precoce e fique atento aos sinais do organismo.
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